quinta-feira, 9 de junho de 2011

O caldeirão da arte

Que artista sairia de um caldeirão no qual se pudesse juntar o surrealismo (egocentrista) de Salvador Dalí, a expressividade (temperamental) de Jackson Pollock, a provocação (pop) de Andy Warhol e as paisagens (melancólicas) de Edward Hopper?

Que compositor sairia de um caldeirão no qual se pudesse juntar a simplicidade (genial) de Erik Satie, a efervescência (rítmica) de Stravinsky, a exploração (tímbrica) de Edgar Varèse e o nacionalismo (musical) de Bartók?

Que realizador sairia de um caldeirão no qual se pudesse juntar a frieza (emocional) de Bergman, o humor (absurdo) de Groucho Marx, a violência (estilizada) de Sam Peckinpah e a perversidade (da carne e da mente) de David Cronenberg?

Que escritor sairia de um caldeirão no qual se pudesse juntar a verve (erótica) de Henry Miller, a visão (pessimista) de Schopenhauer, a loucura (desenfreada) de Ezra Pound e a placidez (contagiante) de Albert Cossery?

Que banda sairia de um caldeirão no qual se pudesse juntar a pop (decadentista) dos Tindersticks, o humor (cáustico) dos Butthole Surfers, a convulsão (sónica) dos Einstürzende Neubauten e o lirismo (noir) dos Dead Can Dance?

Que fotógrafo sairia de um caldeirão no qual se pudesse juntar a plasticidade (perturbadora) de Diane Arbus, a beleza (etérea) de Sebastião Salgado, a irreverência (sexual) de Robert Mapplethorpe, e a espontaneidade (histórica) de Robert Capa?

1 comentário:

Anónimo disse...

kin tu panki dallas mani puk
kunt ezlas it ha ju jiklu manukfati lesk

zuklos vitor